Ao longo de três horas, numa sala com perto de meia centena de pessoas, foram apresentadas as principais linhas de atuação da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) na defesa do autor e a forma como pode ser protegida uma obra, nomeadamente no que diz respeito ao uso por terceiros.

Um painel moderado por Rui Pádua, delegado de Setúbal da Sociedade Portuguesa de Autores, entidade organizadora do workshop, com apoio da Câmara Municipal, contou com os contributos, nomeadamente, de Ana Cardoso, Alexandre Miranda e Carlos Oliveira, que abordaram assuntos relacionados com legislação, gestão de verbas geradas e casos práticos.

Outro dos intervenientes, Tozé Brito, administrador da SPA e autor, salientou que “os autores e as suas obras têm de ser defendidos” e que esse é o papel da Sociedade Portuguesa de Autores. “É impossível um autor perceber onde é que a sua obra, a sua música, por exemplo, passa, em que rádio, em que televisão, em que bar. Esta é a nossa função.”

A Sociedade Portuguesa de Autores foi criada nos anos 20 para defender os direitos dos autores do teatro de revista, mas, hoje, o seu âmbito de atuação abrange também as áreas literárias, musicais e dos audiovisuais, contando com 25 mil membros.

Setúbal foi a terceira cidade, depois de Braga e Viseu, a receber esta iniciativa da SPA, dirigida a toda a população, especialmente aos autores e aos dirigentes autárquicos com responsabilidades culturais.