Ópera "1911, a Conspiração da Igualdade" no Fórum Luísa Todi

A Associação Setúbal Voz estreou a 1 de dezembro, no Fórum Municipal Luísa Todi, a ópera “1911, A Conspiração da Igualdade”, a segunda de uma tetralogia dedicada às constituições portuguesas, com música de António Victorino d’Almeida.


O espetáculo, com direção artística de Jorge Salgueiro, envolveu cerca de sete dezenas de cantores, profissionais e amadores das diversas formações da Associação Setúbal Voz, concretamente Companhia de Ópera de Setúbal, Ateliê de Ópera de Setúbal e Coro Setúbal Voz.

A obra, que teve sessões também nos dias 2 e 3 de dezembro, recordou a luta pelo voto feminino no contexto da Implantação da República e do surgimento da Constituição de 1911, através de uma versão alternativa da história de Carolina Beatriz Ângelo, a primeira mulher portuguesa a votar.

A ópera, uma adaptação que envolve conspiração e romance entre Carolina Beatriz Ângelo e Luz de Almeida, republicano e fundador da Carbonária, organização secreta e armada ligada à Implantação da República, contou com a presença do vereador da Cultura na Câmara de Setúbal, Pedro Pina.

Além de “1911, A Conspiração da Igualdade”, a tetralogia operática dinamizada pela Associação Setúbal Voz engloba as peças “1822 – Mautempo em Portugal”, já estreada em julho, e “1976 – A Evolução dos Cravos” e “2030 – A Nova Ordem”, ambas a apresentar em 2024.