Sérgio Godinho esteve no dia 28 em Setúbal num encontro da Festa da Ilustração, no qual conversou com dois dos cinco ilustradores que se acrescentam aos 40 da obra editada por João Paulo Cotrim em 2011, “Sérgio Godinho e as 40 Ilustrações”.


“Há muito tempo que tinha a ideia de juntar num livro letras minhas com imagens. Na altura, o João Paulo estava a começar uma editora, a Abysmo, gostou da ideia e avançámos logo com o trabalho”, enquadrou Sérgio Godinho na abertura do encontro, realizado no Museu de Setúbal/Convento de Jesus, expressando contentamento ao ver novas interpretações visuais das suas canções.

Produzido em 2011, para assinalar os 40 anos de carreira do músico português, a obra “Sérgio Godinho e as 40 Ilustrações” tem canções escolhidas pelo próprio compositor, enquanto João Paulo Cotrim selecionou as quatro dezenas de artistas e ilustradores convidados a dar corpo às letras em desenho.

Doze anos depois e no âmbito de uma ideia lançada no âmbito da Festa da Ilustração 2023, o livro conta agora com a colaboração de mais cinco ilustradores, designadamente Gonçalo Duarte, Inês Viegas Oliveira, Mantraste, Martina Manyà e André Ruivo.

José Teófilo Duarte, da DDLX – Design | Comunicação, que organiza a Festa da Ilustração em parceria com a Câmara Municipal de Setúbal, destacou que a nova ideia “foi os ilustradores transportarem para novas ilustrações cinco novas canções do Sérgio”.

A assessora do vereador da cultura, Raquel Prazeres, também participou no evento, enfatizando a importância desta iniciativa para a vida cultural da cidade.

Inês Viegas Oliveira e Mantraste, que marcaram presença na conversa em Setúbal, tiveram a oportunidade de partilhar com Sérgio Godinho os processos criativos, as técnicas e as conexões com as canções.

Além disso, os visitantes que estiveram no encontro tiveram a oportunidade de visitar a exposição “Sérgio Godinho e Os 40 Ilustradores Mais Cinco”. Patente até dia 30 de dezembro, apresenta ilustrações de André Ruivo (“Mão na Música”), Gonçalo Duarte (“Grão da mesma mó”), Inês Viegas Oliveira (“A invenção da toda”), Mantraste (“Quatro quadras soltas”) e Martina Manyà (“Baralho de cartas”).