A violência urbana, por um lado, e a ciência e o misticismo, por outro, estão em foco numa exposição com obras de dois artistas, a inaugurar a 23 de março, às 17h30, na Galeria Municipal do 11, no âmbito das Comemorações dos 50 Anos do 25 de Abril.
“Resiliência” é o título desta exposição de pintura coletiva, organizada pela Câmara Municipal de Setúbal, patente no museu setubalense até dia 27 de abril, de terça-feira a sábado, das 11h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.
A mostra inclui seis quadros de Luís Herberto, um deles com o título “O que faz falta… é malhar na malta!”, que evoca a conhecida canção de intervenção de Zeca Afonso para chamar a atenção para a violência urbana, e nove pinturas de Luís Geraldes, com motivos carregados de simbologia esotérica e científica.
Marcada por pintura de cores fortes e de grande formato, a coleção de Luís Herberto revela, numa linguagem gráfica, próxima dos murais, contornos da atuação das forças policiais em manifestações de rua.
Já na pintura de Luís Geraldes predomina a dualidade entre luz e sombra, além da utilização de cores quentes, da memória dos tempos em que viveu em Angola e na Austrália.
