A vice-presidente da autarquia, Carla Guerreiro, destacou a importância da Biblioteca

O jornalista e escritor João da Silva iniciou a 6 de maio em Setúbal um projeto literário no qual, a partir de visitas a bibliotecas de todos os distritos de Portugal continental, procura promover os livros e a leitura.


“A ideia é fazer uma homenagem aos livros e a quem trabalha com os livros”, afirmou o colunista do jornal Público em visita realizada à Biblioteca Pública Municipal de Setúbal, a primeira a ser visitada no âmbito da road trip “18 distritos, 18 bibliotecas, 18 livros”, a qual resulta em 18 crónicas a publicar consecutivamente a partir de junho no jornal Público.

Nos textos, João da Silva vai falar das cidades e das bibliotecas visitadas, assim como de atividades culturais e de trabalhos de autores locais, cuja escolha, no caso de Setúbal, recaiu no livro de Alice Brito “As Mulheres da Fonte Nova”, um retrato no feminino no período do Estado Novo.

Em Setúbal, o escritor foi recebido pela vice-presidente da autarquia setubalense, Carla Guerreiro, que destacou o ecletismo do equipamento municipal. “A biblioteca é um dos equipamentos mais importantes no concelho, um local de partilha conhecimento, estudo e de partilha cultural, em particular no que respeita ao património e história setubalense.”

Carla Guerreiro, ao realçar “o dinamismo de uma biblioteca de portas abertas a todos, casa de variados eventos culturais”, a par “de uma rede de bibliotecas escolares muito forte”, enalteceu a pertinência do projeto de João da Silva para a divulgação “do trabalho de autores locais e das atividades das bibliotecas locais”.

A road trip literária de João da Silva, iniciada em Setúbal, vai também a Albufeira, Beja, Évora, Elvas, Vila Velha de Ródão, Celorico da Beira, Mirandela, Peso da Régua, Ponte de Lima, Braga, Santo Tirso, Viseu, Ovar, Coimbra, Alcobaça, Abrantes e São Domingos de Rana.

“18 distritos, 18 bibliotecas, 18 livros” nasce de uma ambição muito pessoal do escritor. “Desde adolescente que quis ser escritor e, desde então, os livros fizerem sempre parte da minha vida, tanto nos meus momentos mais difíceis, como quando tive cancro, e também nos dias mais felizes.”