Canções e versos de Amália Rodrigues foram recriados por Catarina Moura, Celina da Piedade e Sara Vidal no dia 26 de janeiro à noite no Fórum Municipal Luísa Todi.
O espetáculo “Assim Devera Eu Ser”, realizado pela primeira vez em 2020 para assinalar o centenário do nascimento de Amália Rodrigues, foi apresentado em Setúbal com o apoio da Câmara Municipal, no âmbito do projeto municipal Venham Mais Vinte e Cincos, que comemora os 50 Anos do 25 de Abril no concelho.
Acompanhadas pelo guitarrista Ricardo Silva, Catarina Moura, Celina da Piedade e Sara Vidal recriaram temas e versos de Amália Rodrigues, tanto mais populares como inéditos.
O fado passou pelas vozes inconfundíveis de Celina da Piedade, Catarina Moura e Sara Vidal e pelo deslumbrante desempenho do trio no acordeão, harpa celta e adufe.
Descalças em palco, as artistas desfilaram canções como “Quero cantar para a lua”, “Tenho dois corações”, “Cabra Cabrita” e “Formiga Bossa Nova”.
Ao longo de 45 minutos de espetáculo, a dinâmica não parou e as cerca de três centenas de pessoas da assistência revisitaram de uma forma original o tempo que Amália Rodrigues cantava enquanto bordava, engomava e vendia fruta nas ruas lisboetas.
Inicialmente pensado para o público infantojuvenil, “Assim Devera Eu Ser” tem-se revelado um espetáculo para todas as idades e a toda a família, onde os mais novos ficam a conhecer quem era Amália Rodrigues e os mais velhos recordam os tempos mais antigos.
A produção de “Assim Devera Eu Ser” é da Sons Vadios e da Tarrafo – Associação Cultural, a encenação e dramaturgia é de José Rui Martins, a partir da biografia “Amália” de Vítor Pavão dos Santos, enquanto a consultoria musical está a cargo de Amélia Muge.
Já a ilustração e animação é de Cátia Vidinhas, o vídeo é de Eduardo Pinto e de Luís Pedro Madeira, enquanto o desenho de luz e os figurinos são de Paulo Neto e Cláudia Ribeiro, respetivamente.