"Trans*Performatividade" no MAPS 2023

Criações artísticas irreverentes aproximaram o público de projetos culturais emergentes na quinta edição da MAPS – Mostra de Artes Performativas de Setúbal, realizada entre 6 e 15 de julho, com perto de duas dezenas de iniciativas esgotadas.


A Gráfica – Centro de Criação Artística, Parque do Bonfim e Baixa comercial foram palcos privilegiados desta edição do evento organizado pela Câmara Municipal de Setúbal que apresentou um conjunto de trabalhos de artistas emergentes e contemporâneos para debater e refletir sobre preocupações da atualidade.

A performance “Ficar no Papel”, em cena na noite de 15 de julho para encerrar a MAPS 2023, teve uma sessão extraordinária de apresentação em virtude da elevada afluência de público ao espaço A Gráfica para apreciar a criação artística de Carlota Oliveira e Inês Oliveira.

O interesse e qualidade dos projetos apresentados, que cruzaram uma diversidade de linguagens artísticas performativas para promover o encontro com a comunidade e o território, levaram a que as perto de duas dezenas de iniciativas tivessem lotação completamente esgotada.

O espaço A Gráfica recebeu a maior parte das performances que integraram a programação deste ano da MAPS, em que se incluiu “Boca Fala Tropa”, de Gio Lourenço, “O Indizível”, de Telmo Branco, “Trans*Performatividade”, de Aura, “Tábula Rasa #7.23”, de Vítor Joaquim, e “LandMark Series”, de Rebecca Moradalizadeh.

Aquele espaço municipal recebeu ainda diferentes performances de “Terminal (O Estado do Mundo)”, do coletivo Formiga Atómica, “Fuck Her, Fuck Him”, de Ludmilla Ramalho e Ricardo Guerreiro Campos, e “Como Seria Nada há 50 Anos? | O Coro Imaginário do Prazer”, de Cláudia Gaiolas e Judite Fernandes.

O programa da quinta edição da MAPS reservou ainda, no espaço A Gráfica, a exposição “Caleidoscópio”, da FOmE, a par de um conversas com vencedores das Bolsas de Criação Artísticas 2023, promovidas pela Câmara Municipal de Setúbal, e a conferência performativa “Pele”, de David Marques e Nuno Pinheiro.

Já o Parque do Bonfim recebeu as performances “Frida Khalo – Ciclo Antiprincesas”, de Cláudia Gaiolas, “Tombs Creatius”, do coletivo Monster Colours, e “Radar 360º”, pela Histórias Suspensas, enquanto as montras da Baixa comercial foram ocupadas por artistas para interagir com o público itinerante.