Os problemas estruturais dos edifícios da Escola Secundária Sebastião da Gama (ESSG), que esta semana motivaram graves cheias nas instalações, foram um dos temas em análise numa reunião realizada no dia 20 entre a vice-presidente da autarquia e vereadora do pelouro da Educação, Carla Guerreiro, e representantes da Parque Escolar, entidade do Estado tutelada pelo Ministério da Educação a quem pertence a responsabilidade pela resolução de vários problemas em escolas do concelho.


A reunião, pedida pela Câmara Municipal para debater problemas existentes na Sebastião da Gama, assim como nas escolas Lima de Freitas e D. João II, aconteceu, por coincidência, um dia depois das graves cheias ocorridas na ESSG e depois de vários alertas lançados pelos órgãos diretivos deste estabelecimento de ensino e pela autarquia para a real possibilidade de virem a ocorrer situações como a que se verificou no dia 19.

Entre os problemas existentes, e discutidos na reunião, estão a falta, há mais de nove meses, de um técnico de manutenção da Parque Escolar que dê assistência a estas escolas, registando-se ainda deficiências nos equipamentos dos refeitórios e vários problemas nos espaços exteriores em estabelecimentos de ensino do concelho em que a empresa estatal tem responsabilidades e onde praticamente não há intervenção, alegando esta que apenas intervém nos edifícios.

Os representantes da Parque Escolar manifestaram interesse na resolução dos problemas e assumiram o compromisso de os resolver e de, a partir de agora, articularem com a autarquia questões em que esta tem intervenção, designadamente nos refeitórios.

A Câmara Municipal, de acordo com a vice-presidente Carla Guerreiro, continuará a exigir do Ministério da Educação, através da Parque Escolar, a “resolução urgente e definitiva dos graves problemas destas escolas, a bem dos alunos e dos professores que ali estudam e trabalham”.

O Governo, diz a vereadora, “não pode continuar a virar as costas às escolas de Setúbal”.