Tanques de salga de peixe do período da ocupação romana, descobertos em 1979.
À semelhança do que sucedia noutros pontos da área atualmente ocupada pela Baixa setubalense (e, igualmente, em Troia), destinavam-se à manipulação de diversos preparados de peixe, avultando entre estes o garum (pasta de peixe salgada), que na época constituía valioso produto de exportação.
Setúbal, a Cetóbriga romana, era um importante entreposto comercial, baseado em grande parte na pesca, na conservação do pescado e na comercialização das conservas. Este espaço fabril romano foi abandonado ao longo do século IV, passando a ser utilizado como lixeira até à data da respetiva musealização.