A peça “Labirinto”, uma das esculturas instaladas na via pública do projeto municipal O Museu está na Rua – Núcleo Museológico Urbano da Bela Vista, ganha nova decoração, nos dias 21 e 26, com pinturas e desenhos de crianças.


Mais de uma centena de crianças do Jardim de Infância da Bela Vista participam nesta ação dinamizada pela Câmara Municipal de Setúbal que procura estimular a criatividade dos mais novos e, em simultâneo, renovar uma das peças do projeto escultórico da autoria do artista plástico João Limpinho.

Nesta iniciativa pedagógica, as crianças participantes, dos 3 aos 6 anos, decoram a peça “Labirinto”, composta por um entrelaçado de tubagens recuperadas de navios, com letras do alfabeto pintadas em várias cores e visitam outras peças do conjunto de esculturas que integram esta galeria a céu aberto.

Além da ação de pintura e da visita parcial ao museu, a iniciativa que se realiza em ambos os dias das 09h30 às 11h30, inclui uma atividade no polo da Bela Vista da Biblioteca Pública Municipal de Setúbal que sensibiliza para a importância deste núcleo museológico e da sua preservação.

O Museu está na Rua – Núcleo Museológico Urbano da Bela Vista, criado nos bairros da zona da Bela Vista a partir de 2013, é composto por 16 obras, concebidas com a colaboração de moradores e alunos a partir de equipamentos industriais desativados, recuperados e transfigurados plasticamente.

Este projeto escultórico inovador de requalificação urbana criado nos bairros da Bela Vista constituiu-se como um museu urbano com esculturas localizadas em vários espaços públicos que proporcionam itinerários que valorizam e inventam novas formas de ver e usufruir daquele território.

O Museu está na Rua inclui um centro serviço educativo que proporciona visitas e a dinamização de ateliers relacionados com as esculturas, mediante marcação, feita através do endereço de correio eletrónico museuestanarua@mun-setubal.pt ou dos contactos telefónicos 910 718 473 e 265 751 003.

O Museu está na Rua – Núcleo Museológico Urbano da Bela Vista permite trabalhar as memórias coletivas da vivência industrial de Setúbal e, em simultâneo, promover as relações interculturais da cidade e apostar na participação dos moradores daqueles bairros como parte do projeto.