O festival de tunas masculinas, que já vai na nona edição, contou, pela primeira vez, com a participação de uma formação proveniente da Madeira.

O espetáculo, organizado pela TASCA – Tuna Académica de Setúbal Cidade Amada, com o apoio da Câmara Municipal, contou com a participação de quatro grupos a concurso, com um total de 130 elementos, que deram um espetáculo de três horas.  

Ao palco do Fórum Luísa Todi subiram a Agricultuna – Tuna Académica do Instituto Superior de Agronomia, a TAIPAM – Tuna Académica do IPAM, Cidade de Matosinhos, a Luz&Tuna – Tuna da Universidade Lusíada de Lisboa e a Estudantina Académica da Madeira.

“Todas as tunas saíram com boa imagem de Setúbal. Houve muita envolvência com a cidade, conseguida através de um desfile pela Baixa. Era o nosso objetivo principal”, salienta Daniel Novo, membro da TASCA, tuna da Escola Superior de Ciências Empresariais de Setúbal.

Quanto às distinções, a Estudantina Académica da Madeira recebeu o prémio Melhor Serenata, bem como as distinções de Segunda Melhor Tuna e Melhor Passacalles. Os prémios Melhor Solista e Melhor Porta-Estandarte foram entregues à Agricultuna.

O prémio de Melhor Tuna, Melhor Pandeireta e Melhor Instrumental foi para a Luz&Tuna. A Taipam foi considerada a Melhor Tuna + Tuna, por ter sido aquela que mais se evidenciou fora de palco, através da interação nas ruas da cidade.

“Oferecemos a cada tuna um azulejo pintado com a imagem de Setúbal. Foi simbólico. Acima de tudo, pretendíamos um dia bem passado e isso foi conseguido”, reforça Daniel Novo.

O festival de tunas Por Terras do Sado pretende também assinalar o ponto alto de uma tuna e mostrar esta realidade académica. Este ano, parte das receitas do evento reverteu para a Re-Food Setúbal, movimento comunitário de combate à fome e ao desperdício alimentar.