As festividades, organizadas pela respetiva comissão popular e a União das Freguesias de Setúbal, decorreram entre os dias 1 e 9 e repartiram-se entre a cidade sadina e o Convento da Arrábida.

Com 125 anos de história, o círio é uma festa pagã e religiosa da comunidade piscatória de Setúbal, programa que, durante muitos anos, culminava com um grande cortejo de barcos engalanados entre a Serra da Arrábida e a cidade, tradição que se havia perdido há cerca de quatro décadas.

A comissão organizadora e a junta de freguesia recuperaram, há dois anos, este uso e, hoje, o cortejo de embarcações que traz de volta à Igreja da Anunciada, em Setúbal, a imagem de Nossa Senhora, continua a crescer em número de participantes.

O público que habitualmente também recebe a imagem da santa na Doca dos Pescadores, de onde depois parte em procissão até à Igreja da Anunciada, também tem aumentado, com centenas de populares a marcarem presença naquela zona da cidade.

As festividades, que contam com o apoio da Câmara Municipal de Setúbal, incluem várias atividades no Convento da Arrábida, onde o número de pessoas presentes tem crescido igualmente.

Graças a uma tradição antiga, de que quem participa pela primeira vez nas festas deve bater três vezes com o rabo no globo esculpido na estátua de Frei Martinho de Santa Maria, gerou-se fila à entrada do Convento da Arrábida

As festividades, às quais aderem, habitualmente, pessoas de faixas etárias mais avançadas, contaram este ano com uma participação significativa de jovens. Todos eles, entre novos e velhos, relacionados com atividades do mar.