A distinção, a atribuir em cerimónia no Auditório Beatriz Costa, em Mafra, no âmbito do Dia Nacional das Bandas Filarmónicas, efeméride assinalada a 1 de setembro e instituída há apenas um ano, premeia o trabalho desenvolvido pelo azeitonense nas vertentes musical e de investigação filarmónicas.

Pedro Marquês de Sousa, presidente da Sociedade Filarmónica Providência, instituição fundada em 1880, na qual é igualmente músico, saxofonista, além da atividade em bandas e orquestras ligeiras tem desenvolvido um conjunto de estudos relevantes no domínio da história, da organologia e do reportório das bandas de música em Portugal.

O trabalho de investigação dedicado a estas temáticas culminou, em 2007, com a apresentação de uma tese de mestrado a que se seguiu, já este ano, a elaboração de uma tese de doutoramento. O estudo da música em Portugal impulsionou, igualmente, entre 2008 e 2013, a edição de quatro outras obras literárias.

Pedro Marquês de Sousa, nascido em 1968, é oficial do Exército e professor na Academia Militar. É mestre em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e doutorado em Ciências Musicais Históricas pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

Na cerimónia, além de Pedro Marquês de Sousa, distinguido na classe “músico filarmónico”, são agraciados com a Medalha de Mérito Cultural, galardão concedido pela primeira vez ao meio filarmónico, o maestro Ribeiro da Silva, de Felgueiras, e o dirigente associativo Filipe Gonçalves, de Paços de Ferreira.  

O título honorífico, por proposta da Confederação das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto e da Confederação Musical Portuguesa, é ainda entregue às bandas Encarnação, de Mafra, Incrível Almadense, de Almada, e Carvalheira de Terras de Bouro, de Braga.