Entre o tradicional e o moderno, o Festival da Sardinha divulgou não apenas os pratos mais conhecidos do público, como a famosa versão assada, mas também confeções em que a criatividade foi tempero catalisador de sabores.

No domingo, último dia do certame promovido pela Câmara Municipal de Setúbal, a Casa da Baía recebeu dezenas de curiosos que assistiram a uma conferência de Ricardo Santos, presidente da Sesibal – Cooperativa de Pesca de Setúbal, Sesimbra e Sines, que falou sobre as principais características biológicas e económicas da sardinha.

Ricardo Santos juntou-se ainda a Fernanda Amaro, chef da Amarobom Catering, na divulgação de algumas curiosidades sobre o pescado. A cozinheira preparou um patê de sardinha com compota de maçã riscadinha e filetes daquela espécie piscícola com especiarias timorenses e indianas.

A experiência gourmet pôde ser degustada pelo público presente na Casa da Baía.

Ao longo do certame, 59 restaurantes apresentaram pratos diferentes com sardinha, oscilando as receitas entre o moderno e o tradicional, mas sobressaindo sempre a versão assada como a mais pedida pelas pessoas, sendo esta, afinal, uma das sete eleitas como maravilha da gastronomia portuguesa, num concurso de âmbito nacional recentemente realizado.