“Correu francamente bem”, resume Olavo Nóbrega, diretor da produção e também autor da adaptação inspirada na obra gráfica “O Halo Casto”, escrita por Rui Zink e ilustrada por Luís Louro.

“Muitas vezes o público português faz resistência ao que é produzido localmente. Este não foi o caso. As pessoas aderiram e o que nos têm transmitido é que gostaram”, sintetiza Olavo Nóbrega, que prepara agora uma digressão nacional para “Anjos Caídos”, com as próximas encenações já agendadas para Alcácer do Sal e Évora.

Esta foi também a primeira vez que a Água Ardente apresentou um espetáculo no renovado Fórum Luísa Todi. O diretor da companhia, confesso apologista de salas mais pequenas, admite que, apesar da dimensão do maior espaço cultural de Setúbal, com lotação para mais de 600 pessoas, é possível “manter uma forte intimidade e proximidade com o público”.

“Anjos Caídos” tem a particularidade de ser uma produção teatral, com uma forte componente de dança e vídeo.

A peça, que se resume a uma reflexão sobre a origem do Mal, conta com a participação dos atores Isabel Ganilho, Miguel Assis e Tiago Lacerda Pacheco.

O bailado, coreografado por Iolanda Rodrigues, é protagonizado Ivanoel Tavares, Jéssica Cruz, Joana Carrilho e Patrícia Silva.