A Câmara Municipal vai apoiar os Ídolos da Praça na construção de uma nova vedação do campo de jogos, garantia que foi dada pelo presidente da autarquia durante uma visita dos executivos municipal e da Junta de Freguesia de São Sebastião às instalações do clube.
Ao início da noite de 15 de março, no final da visita, André Martins, assumiu o compromisso de, “brevemente”, o Núcleo Recreativo e Desportivo Ídolos da Praça ter condições para instalar a nova vedação em rede do Campo de Jogos Manuel Alves, com o apoio da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia.
“Viemos avaliar as dificuldades, que são sempre muitas, para esta gente que dedica uma boa parte da sua vida ao serviço dos outros, designadamente destas crianças que se preparam aqui em termos desportivos. O nosso propósito é, naturalmente, continuar a apoiar as coletividades”, disse o autarca, que estava acompanhado dos vereadores Pedro Pina e Rita Carvalho e do presidente da junta, Luís Matos.
André Martins sublinhou que a Câmara Municipal e as juntas de freguesia do conselho consideram as coletividades “uma parte importante e dinâmica” da comunidade, “e por isso continuarão a ter o apoio” das autarquias, considerando que os Ídolos da Praça são uma “coletividade que está com uma enorme dinâmica, com esta direção, estes órgãos sociais e, sobretudo, o presidente”.
O presidente dos Ídolos da Praça, Bruno Vigário, mostrou aos autarcas os últimos melhoramentos feitos nas instalações, nomeadamente uma cozinha de apoio e a adaptação de um espaço para escritório da direção, e apresentou o projeto de requalificação das vedações do campo de jogos, que é a sua “maior preocupação”, por as redes estarem em mau estado de conservação.
“Os Ídolos da Praça desde sempre têm uma relação de grande proximidade com o executivo da Câmara Municipal e com o executivo da Junta de Freguesia de São Sebastião. Temos contactos diretos com os membros do executivo, temos tido sempre resposta positiva para tudo o que está ao alcance da autarquia e a requalificação das vedações do campo de jogos vem confirmar isso”, afirmou.
A visita aos Ídolos da Praça concluiu um dia dedicado a contactos com a população em várias zonas do concelho, iniciada de manhã no Mercado 2 de Abril, onde André Martins, acompanhado da vice-presidente Carla Guerreiro, de Pedro Pina, Rita Carvalho e Luís Matos, pretendeu conhecer as preocupações e necessidades de comerciantes e clientes.
“Os comerciantes queixaram-se de uma diminuição dos negócios, afirmando que as pessoas compram o mínimo porque o dinheiro não chega para mais. Deixámos uma palavra de solidariedade e de esperança de que as coisas possam melhorar e vamos analisar como é que, em conjunto com a Junta de Freguesia, podemos contribuir para melhorar esta situação”, afirmou.
O presidente da Junta de Freguesia de São Sebastião notou que as bancas possuem “bons artigos”, mas há “uma baixa afluência ao mercado” devido ao “baixo rendimento” das pessoas, reforçando que as duas autarquias, em conjunto com os comerciantes, vão refletir sobre modos de aumentar a afluência àquele espaço comercial.
Ao início da tarde, acompanhado por Carla Guerreiro, Rita Carvalho e a presidente da Junta de Freguesia do Sado, Marlene Caetano, André Martins visitou o Polo Social e Cultural da Freguesia do Sado, um espaço aberto à população com diversas valências.
Perante um grupo de mulheres que, no âmbito do Dia da Mulher e dos 50 Anos do 25 de Abril, participava num debate sobre o que é ser mulher nos dias de hoje e o que era ser mulher antes da revolução de 1974, o presidente da Câmara considerou que os tempos atuais são “muito difíceis”, mas “vive-se muito melhor do que noutros tempos”, nomeadamente antes do 25 de Abril.
“A nossa responsabilidade é criar condições para que os que vêm a seguir tenham mais condições do que nós tínhamos quando cá chegámos”, disse, sublinhando que “a coisa mais importante para o ser humano é ter uma vida com dignidade” e para isso é necessário que “quem decide e tem poder tenha respeito por todos e cada um”.
Marlene Caetano destacou a necessidade de se fomentar a criação de redes de comunidade, como acontece com os utentes do polo. “A nossa rede de comunidade acaba por ser o nosso suporte para as coisas boas e para as coisas menos boas”, disse.
