Teatro | O meu corpo é o meu protesto

A história de uma mulher que não quer ter filhos porque está cansada do mundo e sem esperança num futuro melhor serve de base ao espetáculo “O meu corpo é o meu protesto”, estreado no dia 4 à noite no espaço A Gráfica – Centro de Criação Artística.


A peça, em cena até dia 6, é baseada no monólogo “Lesões Incompatíveis com a Vida”, de Angélica Liddell, com encenação de Célia David, resultado de residência artística realizada entre 26 de abril e 3 de maio em Setúbal.

“O meu corpo é o meu protesto” conta a história de uma mulher que não quer filhos porque está cansada do mundo e da sociedade em que vive e porque não acredita num futuro melhor e por isso protesta com o próprio corpo.

“Há uma urgência nas palavras desta personagem, na sua história. Como algo que pulsa, como um ventre que rasga e que nos empurra para uma angústia e inquietação latente durante todo o texto”, lê-se na nota de sala sobre a peça.

Interpretada por Susana Dagaf e Rita Ferraz, “O meu corpo é o meu protesto” tem apresentações nos dias 5 e 6, às 21h30, no espaço A Gráfica – Centro de Criação Artística.

Os bilhetes, com um custo de dez euros para o público em geral e de 8,5 para menores de 18 anos, maiores de 65 e profissionais do espetáculo, podem ser reservados pelo telefone 935 732 934 ou do endereço de correio eletrónico omeucorpo.omeuprotesto@gmail.com.

A operação técnica é de Álvaro Presumido e o vídeo de João Bordeira.