Além do galardão máximo do Festival Internacional de Cinema de Setúbal, “O Colapso do Círculo” foi distinguido com os prémios SIGNIS (Associação Católica Mundial para a Comunicação) e FIPRESCI (Federação Internacional de Críticos de Cinema).

Já o público elegeu “Romance à La Carte”, também da Bélgica, de Joël Vanhoebrouck, como o melhor filme do 29.º Festroia.

A Bélgica, país homenageado nesta edição, arrecadou ainda o Prémio Mário Ventura, com “Dura Lex”, de Anke Blondé. “Offline”, de Peter Monsaert, foi o melhor filme de Primeiras Obras, enquanto “Os Miúdos de Kinshasa”, de Marc-Henri Wajnberg, levou para casa uma menção honrosa em “O Homem e a Natureza”, categoria que premiou como melhor filme “Viagem”, de Nadim Guç, da Turquia.

“Baby Blues”, de Kasia Roslaniec, da Polónia, foi distinguido com o Prémio CICAE (Confederação Internacional de Salas de Arte e Ensaio) e com uma menção honrosa do Prémio SIGNIS.

“A Paixão de Michelangelo”, de Esteban Larrain, uma coprodução Chile/França/Argentina/Alemanha, arrecadou dois golfinhos de prata, um pelo Prémio Especial do Júri e outro para melhor argumento.

O júri elegeu Srdan Golubovic, pelo filme “Círculos”, da Sérvia/Alemanha/França/Croácia/Eslovénia, o melhor realizador deste certame. “Círculos” obteve ainda o prémio para melhor fotografia.

Vesa-Matti Loiri, no filme finlandês “Estrada para Norte”, recebeu o golfinho de prata de melhor ator, enquanto Alma Prica e Olga Pakalovic foram distinguidas melhores atrizes, pelo filme “O Passado de Halima”, da Croácia/Eslovénia/Bósnia.

Após dez dias de cinema europeu, o 29.º Festroia chegou ao fim no dia 16, com mais de 170 filmes exibidos no Fórum Luísa Todi e Cinema Charlot.