O Serviço Municipal de Proteção Civil e Bombeiros (SMPCB) de Setúbal alerta para a necessidade de adoção de um conjunto de medidas de prevenção de incêndios na realização de atividades florestais.


Finalizado o período crítico definido no âmbito da Defesa da Floresta Contra Incêndios, deixam de ser proibidas ou fortemente condicionadas diversas atividades no espaço rural e florestal, como por exemplo a queima de sobrantes, desde que precedida de comunicação aos bombeiros ou ao SMPCB.

De qualquer modo, todas as atividades continuam condicionadas ao Risco de Incêndio Florestal previsto pelo IPMA – Instituto Português do Mar e Atmosfera para o dia em questão.

Desde que o risco não esteja nos níveis “Muito Elevado” e “Máximo”, é possível a queima de sobrantes, o uso de fogareiros e grelhadores fora das zonas críticas e nos locais devidamente autorizados para o efeito, a fumigação ou desinfestação em apiários e o lançamento de balões de mecha acesa e de foguetes ou fogo de artifício, com a devida autorização da Câmara Municipal de Setúbal.

Caso o Risco de Incêndio Florestal não esteja nos níveis “Elevado”, “Muito Elevado” e “Máximo”, é ainda possível a realização de queimadas extensivas, igualmente após autorização da Câmara Municipal ou da junta de freguesia respetiva.

Para a comunicação aos Bombeiros ou ao Serviço Municipal de Proteção Civil e Bombeiros de Setúbal devem ser utilizadas as linhas telefónicas 265 522 122, 265 523 523 e 265 523 223 ou o endereço eletrónico smpc@mun-setubal.pt, com a indicação do correto local da queima de sobrantes.

Em alternativa, pode ser utilizada a aplicação para dispositivos móveis “Setúbal SOS”, sendo que, se esta forma de contacto for utilizada perto do local onde se pretende fazer a queima, o SMPCB fica a conhecer a localização exata.

O local da queima de sobrantes nunca deve ser abandonado antes de esta estar terminada e a Proteção Civil Municipal deve ser, novamente, informada quando os trabalhos forem finalizados.

Caso estas indicações não sejam cumpridas e haja uma desnecessária deslocação de meios de socorro dos bombeiros para auxílio numa situação real, poderá estar em causa uma situação de falso alarme de incêndio, prevista na tabela de taxas do município, com o respetivo pagamento de coimas.