O espetáculo, com início às 21h30, estreou a 1 de setembro, no âmbito das Comemorações dos 250 Anos do Nascimento de Bocage, com textos e encenação de Miguel Assis a partir da obra bocagiana.

Com humor e rigor histórico, o TAS apresenta um espetáculo centrado na vida e obra do poeta, de índole musical, com características de teatro satírico e cómico, que ultrapassa as fronteiras da literatura e da poesia e constitui um espelho de época, de 1765 até hoje, e não apenas até à data da sua morte, em 1805.

A comemoração do aniversário do TAS, que conta com os apoios da Câmara Municipal de Setúbal e da Lisnave, tem início às 21h30 e no final do espetáculo há bolo e o cantar dos parabéns à companhia de teatro setubalense.

Em clima de festa e com o ano quase a terminar, a diretora do TAS, Célia David, faz um balanço “muito positivo” de 2016.

“Este ano respirámos um pouco. Recuperámos uma parte das dificuldades financeiras devido ao reforço de verbas. Também diminuímos as despesas e ainda conseguimos investir neste grande espetáculo que foi o ‘Bocage, Inferno e Paraíso’ e na produção ‘Piratas’ para as escolas.”

Em 2016, a companhia deu também continuidade ao projeto “O TAS vai à escola”, através do qual realizou vinte e quatro espetáculos de “Bocage vai à escola” em vinte e dois estabelecimentos de ensino do primeiro ciclo do concelho.

Célia David traça também metas para o novo ano em que o TAS vai desenvolver um novo projeto, “Diálogos na Cidade”, que conta com o envolvimento de outros agentes culturais do concelho e visa “levar o teatro para as ruas, torná-lo mais acessível e divulgar novas tendências e expressões artísticas”.

O “Diálogos na Cidade” consiste numa performance de rua, que pode acontecer “em qualquer local a qualquer momento”, em que o diálogo pode ser realizado através de diversas linguagens artísticas.

Está ainda prevista, em 2017, a estreia de três produções teatrais, nomeadamente, a 24 de março, “A Fuga”, nome provisório para uma peça com textos de Rui Zink, a 25 de maio, “Closer” e, a 26 de outubro, “Valentim, Valentim”, com textos de Carlos Valentim.