Órgãos sociais do Vitória tomaram posse para o triénio 2023-2025

O presidente da Câmara de Setúbal, André Martins, reiterou a 27 de março, na cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos sociais do Vitória Futebol Clube, a disponibilidade do município para continuar a apoiar a instituição desportiva.


“Estamos sempre do lado soluções. A Câmara Municipal de Setúbal estará sempre disponível para, no contexto das suas capacidades legais e disponibilidades, ajudar o Vitória. É, aliás, o que sempre temos feito”, afirmou o presidente da autarquia no ato solene, realizado ao final da tarde de 27 de março no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Na cerimónia, André Martins felicitou Carlos Silva, presidente da direção do Vitória Futebol Clube reeleito para um novo mandato, assim como toda a equipa de dirigentes que integram os órgãos diretivos do clube para o triénio 2023-2025, em sufrágio realizado no dia 26 de março.

O autarca vincou que a Câmara Municipal de Setúbal se mantém disponível para “a cada momento, sempre em estreita parceria com as direções do clube, contribuir para as soluções”, mantendo o princípio que norteia as relações do município com as associações, em particular com o Vitória.

“Esse princípio é a afirmação de que é aos sócios e apenas aos sócios que compete decidir os destinos do clube. A nós, compete, sempre no quadro de uma relação leal e aberta, estar ao lado das direções e com elas trabalhar para o bem do clube, sem nunca cair na tentação de instrumentalizar o que quer que seja”, indicou o presidente do município.

André Martins sublinhou a difícil missão dos novos órgãos sociais do clube. “Os desafios que têm continuam a ser enormes. De tal forma o são que a única possibilidade que há é continuar a trabalhar afincadamente para os vencer, aqueles que se desenrolam no campo e todos os outros que, por vezes, parecem até intransponíveis.”

O presidente do Vitória Futebol Clube, Carlos Silva, deixou um agradecimento especial à Câmara Municipal, por “estar ao lado do clube, e na certeza de assim continuar, para que se possa manter a grandeza do Vitória Futebol Clube, um símbolo de Setúbal e que transporta para todo o lado a identidade da cidade e do provo setubalense”.

Apesar de reconhecer a difícil realidade, mostrou-se otimista e confiante nos objetivos traçados para o futuro do clube.

“Queremos trabalhar para consolidar as finanças do clube, garantindo a sua estabilidade e viabilidade a longo prazo. Sabemos que a tarefa não será fácil, mas acreditamos que, com trabalho, dedicação e um planeamento rigoroso, conseguiremos aumentar as nossas receitas e diminuir as despesas.”

O dirigente apontou um conjunto de cinco objetivos estratégicos delineados para o futuro do clube, desde logo “o desenvolvimento de talentos, apostando na formação de jovens jogadores e na sua integração na equipa principal e criar as condições necessárias para que possam crescer”.

A estratégia conta ainda com atuações nas esferas da solidariedade social e do compromisso com a comunidade, na revitalização patrimonial, na consolidação da marca Vitória e no reforço da sustentabilidade financeira do clube, através de “uma gestão rigorosa e eficiente”, afirmou.

Acompanham Carlos Silva na direção do Vitória Futebol Clube os vice-presidentes Alexandre Ramos, António Rita e Hugo Pinto, o tesoureiro Fernando Pimenta e os diretores Leonel Calheiros, Helena Parreira, Dulce Soeiro, André Marques, Manuel Perdigão e José Dias Mendes.

A Assembleia-Geral, presidida por David Leonardo, conta com a vice-presidente Sara Ribeiro e os secretários António Pedroso e Noel Camonesas, enquanto o Conselho Fiscal e Disciplinar é composto pelo presidente João Augusto Lopes, pelo vice Carlos Carmo, pelo relator Bruno Lança e pelos suplentes Nuno Nóvoas e Luís Cruz.

Já o Conselho Vitoriano eleito para o triénio 2023-2025 é formado por um conjunto de ilustres e conta no elenco com Nuno Soares, Carlos Cardoso, Paulo Oliveira, Eugénio da Fonseca, Guerra Henriques, José Madruga, Ricardo Mira, Mário Romão, Carlos Branco e Miguel Duarte.

O antigo treinador do Vitória e atual vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol, José Couceiro, afirmou que um histórico como o Vitória Futebol Clube faz falta ao desporto nacional e que a ligação entre o Vitória Futebol Clube, a cidade de Setúbal e a autarquia é decisivo para o sucesso.

“A dimensão e potencialidade que este clube e cidade têm são, de facto, fantásticas e fazem falta, não apenas ao futebol português, mas ao desporto e a Portugal. Precisamos de instituições com a grandeza que o Vitória tem. Não é apenas a cidade de Setúbal que precisa. É, também, o país.”

A cerimónia realizada no Salão Nobre dos Paços do Concelho contou, entre vários convidados, com a participação do vereador do Desporto da Câmara Municipal de Setúbal, Pedro Pina, e dos presidentes da União das Freguesias de Setúbal e da Junta de Freguesia de São Sebastião, Rui Canas e Nuno costa.