Estacionamento sai da Praça do Brasil

O novo estacionamento da Praceta Quinta do Tavares está disponível desde 21 de março, na sequência da intervenção de reabilitação urbanística que a Câmara Municipal de Setúbal está a realizar na zona da Praça do Brasil, para onde transita agora a intervenção.

Esta bolsa de parqueamento público, com um total de 112 lugares, faz parte da requalificação urbanística em curso, iniciada pela Praceta Quinta do Tavares, em que se incluíram a renovação das áreas públicas, com novas zonas pedonais, reforço da iluminação, reabilitação de redes de drenagem de águas pluviais e manutenção da estrutura arbórea.

A empreitada, um investimento da Câmara Municipal superior de cerca de 475 mil euros, mais IVA, avança agora para a Praça do Brasil, com o objetivo de transformar esta porta de entrada na cidade numa uma área moderna, sem estacionamento, totalmente dedicada ao usufruto da população.

Esta nova fase de trabalhos, a iniciar no imediato, tem a duração prevista de cinco meses, pelo que a Câmara Municipal de Setúbal apela aos munícipes que passem a utilizar a renovada bolsa de estacionamento agora disponibilizada na Praceta Quinta do Tavares, desimpedindo, assim, a Praça do Brasil, para que esta possa ser intervencionada o mais rapidamente possível.

Com esta renovação urbanística, a Praça do Brasil deixa de ter parqueamento, que foi a sua principal função nas últimas décadas, sendo os veículos transferidos para a Praceta Quinta do Tavares, situada nas traseiras dos edifícios do lado norte da Praça do Brasil, com mais 58 do que os anteriormente disponíveis.

O caráter familiar e a vertente humanizadora do espaço público na nova Praça do Brasil, que pretende tornar-se um espaço de uso diário, são acentuados pela criação de três espaços verdes em forma de “ilha” e de um largo central, que servirá como ponto de encontro de referência, no cruzamento dos vários atravessamentos.

A Praça do Brasil vai possuir bancos corridos, bem como mesas e cadeiras, o que permite a realização de jogos de convívio, trabalho ocasional, refeições e merendas ou meras conversas.

Nas áreas verdes, com rega automatizada enterrada, são mantidas e reforçadas as espécies arbóreas existentes mais relevantes, optando-se ainda por espécies arbustivas de cores que mudam com as estações, para contrastar com os relvados e as zonas pedonais e criar um ambiente de jardim público convidativo ao usufruto.

Nas zonas não relvadas, o pavimento será em mosaico antiderrapante, em tons de cinza e negro, enquanto o mobiliário urbano é composto por bancos com dois metros de comprimento, em betão cinza-claro, alguns dos quais com as costas em madeira.