I Jornadas de Medicina Intensiva de Setúbal

O vereador da Saúde da Câmara Municipal, Pedro Pina, considerou no dia 21, num encontro científico, que os profissionais de medicina intensiva do Hospital de São Bernardo dão um suporte fundamental aos doentes críticos.


“É com enorme reconhecimento que olho para estes profissionais que trabalham na excelência com o doente crítico”, afirmou o vereador Pedro Pina, sublinhando que nas I Jornadas de Medicina Intensiva de Setúbal, realizadas durante dois dias no auditório do Mercado do Livramento, estavam pessoas que, “há muito pouco tempo, lidaram com cenários complexos” durante a pandemia de Covid.

“A Unidade de Cuidados Intensivos é, de facto, um suporte fundamental do hospital e, acima de tudo, é um suporte que está no âmago daquilo que é a resposta da urgência, do bloco operatório de doentes cirúrgicos e doentes médicos graves. Foram estes profissionais que passaram, indefinidamente, dias e horas a responder aos horrores e aos cenários das decisões de fim de linha que tiveram de tomar”, sublinhou o autarca.

“Desafios em Medicina Intensiva” foi o tema do encontro, que juntou especialistas de diversas áreas para debater a gestão do doente crítico, a ética em medicina intensiva, os cuidados em fim de vida e o impacte da doença crítica na saúde mental.

Médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, diretores e coordenadores das unidades de cuidados intensivos e intermédios do país também abordaram a continuação de cuidados dos doentes fora dos Serviços de Medicina Intensiva, numas jornadas que decorrem quando passam dois meses da entrada em funcionamento da ULSA – Unidade Local de Saúde da Arrábida, que agrega o Centro Hospitalar de Setúbal e o ACES Arrábida.

O vereador da Câmara Municipal de Setúbal disse esperar que o encontro fosse “proveitoso na partilha de experiências e de conhecimento” e reiterou o compromisso da autarquia em defender a saúde.

O presidente do Conselho de Administração da ULS da Arrábida, Luís Pombo, que era desde maio de 2020 e até janeiro de 2024 diretor executivo do ACES Arrábida, falou da visão da unidade local de saúde, a qual passa pela “integração total de cuidados” e “prevenção da doença”.

Ao salientar que o foco tem de estar também na promoção da saúde, Luís Pombo apontou que “o trabalho em rede entre cuidados hospitalares e cuidados primários é essencial, senão mesmo o pilar de toda a reorganização de cuidados, criando valor em saúde, investindo na formação, na investigação e também na satisfação dos profissionais e utentes”.

Já a diretora do Serviço de Medicina Intensiva do Hospital de São Bernardo, Rosa Ribeiro, apresentou a história deste serviço, inaugurado em 1985, com o nome Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente do Hospital de São Bernardo e sob a direção de Luís Sá Pereira.