A sexta edição da iniciativa, integrada no calendário de eventos do programa municipal dos 14.os Jogos do Sado, começou bem cedo, como habitualmente, com a construção das embarcações, com recurso a materiais flutuantes reutilizados pelas várias equipas de participantes na iniciativa.

Cerca de três horas depois do início das construções, as embarcações e respetivas tripulações, inspiradas nas mais diversas temáticas, fizeram-se à água, arrancando aplausos do público instalado à beira-rio para elogiar a criatividade que comandou o engenho de criar os insólitos meios de navegação. 

Materiais plásticos, banheiras antigas e cordas, colchões e até armações de camas serviram, maioritariamente, de base à construção das pequenas embarcações presentes na iniciativa organizada pela Câmara Municipal e pela Academia de Rugby Club de Setúbal.

Dezanove embarcações fizeram-se às águas do rio Sado. Todas chegaram ao fim da prova, umas com mais, outras com menos dificuldade. Mas nem todas terminaram inteiras, com alguns imprevistos de engenharia naval amadora a boicotarem os marinheiros no desafio que alia as vertentes de ecologia e desporto.

A equipa “Os Tubarões” ganhou a Regata da Baía do Sado em Banheiras e Insólitos 2017, enquanto “Os Seca Adegas” arrebatou o prémio Consolação, referente à última embarcação a terminar o percurso da regata sem qualquer tipo de ajuda, ir a terra ou perder peças.

Entre os prémios atribuídos pelo júri da iniciativa municipal, destaque ainda para a equipa “Os Tretas”, que conquistou o troféu destinado ao grupo que, depois da realização da regata náutica, limpasse mais depressa o local de construção das embarcações.

Houve ainda outros prémios, atribuídos numa votação realizada por todos os participantes, destinados à embarcação mais ecológica, atribuído a “Os Piruças”, enquanto o título de mais insólita foi conquistado pela equipa “As Libelinhas”.

A Câmara Municipal também participou, com o “Maravilha do Sado II”, comandada pelo vereador do Desporto, Pedro Pina, numa homenagem à embarcação típica dos anos 50 recuperada pela autarquia e agora ao serviço da população com funções culturais.

 

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