Vereador Pedro Pina na tomada de posse dos corpos sociais do Núcleo de Árbitros de Futebol da Cidade de Setúbal

O vereador do Desporto da Câmara Municipal, Pedro Pina, afirmou em 19 de maio, na tomada de posse dos corpos sociais do Núcleo de Árbitros de Futebol da Cidade de Setúbal, que a autarquia será sempre um parceiro do organismo.


“Não será por falta dos meios e dos recursos que estiverem ao nosso alcance que este núcleo de arbitragem deixará de crescer”, referiu o autarca. “Parabéns, sucesso, estamos aqui para continuar a fazer este caminho ao vosso lado.”

Pedro Pina considerou que, se forem dados os instrumentos necessários, “haverá muita gente com capacidade” para atingir o nível de André Narciso, o árbitro da primeira categoria que preside à assembleia geral do núcleo. “Da nossa parte, assim faremos e assim continuaremos a trabalhar, porque acreditamos que é possível.”

Luís Matos, membro do executivo da Junta de Freguesia de São Sebastião, desejou aos novos órgãos sociais “tanto ou maior sucesso como aquele que tiveram desde a sua constituição, em 1996”, manifestou a disponibilidade da autarquia para continuar a apoiar o núcleo e destacou a sua colaboração, “mais uma vez”, na edição deste ano da São Sebastião Cup, que se realiza em 27 de maio e é um torneio “já emblemático” na freguesia.

O novo presidente do núcleo, Diamantino Pires, revelou ter o sonho de tornar a sede uma “sala pequena”, defendendo a necessidade de se apostar no recrutamento de novos árbitros entre os jogadores que deixam a prática do futebol.

“Fazer um curso com dois candidatos e outro com três candidatos é muito pouco e temos de inverter esta situação. Não queremos roubar os jogadores aos clubes, porque, se não houver jogadores, nada mais existe. Queremos é aqueles jogadores que assim que deixam de jogar se perdem. E aí os clubes podem-nos ajudar a identificar quem são”, indicou.

O vice-presidente da Associação de Futebol de Setúbal, Guilherme Oliveira, afirmou ter um “tremendo respeito pelos árbitros”, porque frequentemente vão apitar um jogo “com uma sandes malcomida”, bem como pela “quantidade de jogos que fazem”, o que gera fadiga física e mental.