Muita música e uma gastronomia baseada no melhor que Setúbal tem para oferecer, como afirmou o presidente da Câmara Municipal, André Martins, levaram, entre 25 e 27 de agosto, uma enchente à 22.ª edição das Festas do Moinho de Maré da Mourisca.
“É uma iniciativa que, além do convívio, de juntar as pessoas, tem como objetivo promover aquilo que nós temos de melhor aqui em Setúbal e, em particular, nestas freguesias, que são os recursos do nosso Estuário do Sado. E, além da gastronomia, os nossos vinhos, que estão sempre associados”, afirmou o autarca na abertura das festas, que decorreram entre sexta-feira e domingo.
Organizadas pela Comissão de Festas do Moinho de Maré da Mourisca, com os apoios das juntas de freguesia do Sado e de Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra, da Câmara Municipal e do ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, as festas, com atividades centradas na Herdade de Mourisca, tiveram muita música, dança, desporto e gastronomia, incluindo concursos de doçaria e licores.
“De ano para ano, a organização apura melhor as suas capacidades para fazer uma festa cada vez melhor, uma festa que tem cada vez mais visitantes. Setúbal e estas freguesias, da Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra e do Sado, estão aqui para dar o seu melhor no sentido de também promover esta componente do nosso território de Setúbal”, salientou o presidente da Câmara.
Depois de agradecer à comissão de festas e aos trabalhadores das juntas de freguesia e da Câmara Municipal envolvidos na organização, André Martins considerou que é o movimento associativo das duas freguesias que cria “todas as condições” para que a festa “seja tão grandiosa e tenha tanta dinâmica na capacidade de receber tantos visitantes”.
Os presidentes das juntas de freguesia do Sado e de Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra, Marlene Caetano e Luís Custódio, respetivamente, também agradeceram o trabalho da comissão de festas, das coletividades e dos trabalhadores autárquicos, bem como o apoio da Câmara Municipal.
Marlene Caetano revelou que um grupo de galegos ia descer o país para conhecer a festa, por amigos lhes terem falado da “qualidade da comida” ali servida, em especial dos mariscos e das ostras, e afirmou que, ao “perceber que o nome da festa chegou pelo menos à Galiza”, Espanha, sentiu “um maior peso da responsabilidade por colaborar na organização”.
Destacando ter havido uma “preocupação muito grande em reforçar o cartaz” com a presença de “nomes conhecidos a nível nacional”, a autarca salientou a “extrema importância” de o elenco também contar com artistas da região.
Luís Custódio, depois de agradecer o investimento da Câmara Municipal e as “muitas dezenas de horas feitas” pelas pessoas do movimento associativo ainda antes de a festa ter início, afirmou que a existência de “um cartaz dos melhores” e de “uma boa gastronomia” dava aos visitantes “todas as condições para terem um fim de semana inesquecível”.
No que respeita a espetáculos musicais, Ana Malhoa foi o primeiro nome forte a subir ao palco, a que se seguiram, no sábado, Jorge Nice e, no domingo, Pedro Mafama, autor de “Preço Certo”, a música portuguesa mais ouvida no Spotify.
A dança também teve lugar de destaque no programa, com atuações de artistas e projetos locais, com o Grupo de Danças e Cantares Regionais do Faralhão “Infantil”, Sina, a Associação Ritmus Bounce – Academia de Dança e o grupo de sevilhanas da União Desportiva e Recreativa das Pontes.
A qualidade dos produtos da região, servidos numa área gastronómica, motivou a realização de concursos de gastronomia, doçaria e licores, que decorreram ao longo dos três dias do certame, na Herdade da Mourisca.
A música de artistas de Setúbal também marcou presença, com o projeto de Sandro Maduro “O Homem Lua”, Fátima Dias, as fadistas Carla e Joana Lança, as marchas da União Desportiva e Recreativa das Pontes e da União Cultural, Recreativa e Desportiva Praiense e a acordeonista Nicole Viviana.
Além de uma missa campal, na manhã de domingo, o desporto teve espaço na festa, com a realização de um torneio de malha corrida e de um passeio de BTT.
