A Câmara Municipal de Setúbal promove um conjunto de cinco reuniões com os moradores do território abrangido pelo programa Nosso Bairro, Nossa Cidade, entre os dias 4 e 13 de dezembro.


Os encontros, que contam com a participação do vereador Carlos Rabaçal, cordenador do programa municipal, visam a preparação da cerimónia de entrega aos moradores do prémio “Boas Práticas”, atribuído ao Nosso Bairro, Nossa Cidade pela Associação Internacional de Cidades Educadoras.

A Câmara Municipal de Setúbal recebeu o galardão a 16 de novembro, no XV Congresso Internacional de Cidades Educadoras, realizado no Centro de Congressos do Estoril, e pretende agora realizar uma cerimónia para entrega de uma réplica do prémio aos representantes dos moradores de cada bairro, eleitos nas reuniões agendadas para o início de dezembro.

O primeiro encontro preparatório, com os moradores da Alameda das Palmeiras, realiza-se no dia 4, às 18h00, no Centro Social Nossa Senhora da Paz, da Cáritas Diocesana de Setúbal.

Seguem-se reuniões com os moradores da Bela Vista, a 7, às 18h30, na Escola Básica Ordem de Sant’Iago, e do Forte da Bela Vista, a 10, às 18h00, também nas instalações da Cáritas.

As duas últimas reuniões realizam-se no dia 13, às 18h00, na Escola Profissional de Setúbal, com os moradores das Manteigadas, e às 21h00, no Centro Multicultural da Quinta de Santo António, com os residentes deste bairro.

A distinção ao Nosso Bairro, Nossa Cidade, a decorrer desde 2012 em cinco bairros da zona da Bela Vista, reconhece o potencial educador do programa e enaltece o contributo para a transformação da cidade através da capacitação dos munícipes para a construção de uma comunidade com mais qualidade de vida.

O programa municipal, que envolve residentes, serviços autárquicos e perto de trinta entidades sediadas no território, engloba os bairros da Bela Vista, da Alameda das Palmeiras, do Forte da Bela Vista, das Manteigadas e da Quinta de Santo António.

O Nosso Bairro, Nossa Cidade estabelece que as ações a realizar devem ser protagonizadas pelos moradores, gerando a participação das pessoas nas decisões que a elas e à sua comunidade dizem respeito, com o objetivo de promover a autonomia, a responsabilidade e o crescimento coletivo.

As pessoas, organizadas em grupos, participam nas decisões e também nas tarefas inerentes à execução das ações, numa lógica de formação de lideranças e de mobilização popular.