O acordo, com o objetivo de afirmar a diversidade da oferta turística, a inovação, a qualificação e a complementaridade dos produtos da região, foi celebrado na pousada do Castelo de Palmela entre os presidentes dos três municípios, Maria das Dores Meira, de Setúbal, Álvaro Amaro, de Palmela, e Augusto Pólvora, de Sesimbra, e por um representante da ADREPES – Associação para o Desenvolvimento Rural da Península de Setúbal.

“Este é mais um passo no caminho que estes municípios têm vindo a dar para transformar as imensas potencialidades turísticas de que são portadores”, salientou a presidente da Câmara Municipal de Setúbal.

Maria das Dores Meira referiu que o Forte de Setúbal e os castelos de Palmela e Sesimbra são parte da história e da identidade da região e “assumem-se como símbolo perfeito de uma estratégia comum de promoção turística”, para destacar o “touring cultural e paisagístico”, produto considerado prioritário no PENT – Plano Estratégico Nacional do Turismo.

Além da natureza, do sol e do mar, o “touring” integra a gastronomia, os vinhos e os produtos locais, matérias-primas “em abundância e qualidade” na margem norte do Sado.

As características próprias da região, os produtos diferenciados, as estruturas qualificadas e a mão-de-obra de qualidade foram outros pontos fortes destacados pela autarca de Setúbal como geradores de crescimento e promoção do setor turístico.

“Temos muito para dar e nós, autarcas, podemos orgulhar-nos de termos contribuído bastante para isso nestes quase 40 anos de poder local, uma das grandes conquistas da revolução de abril”, afirmou, referindo-se ao protocolo de cooperação com os municípios de Palmela e Sesimbra como uma união para “gerar mais desenvolvimento, mais trabalho, mais riqueza”, de forma a atrair mais visitantes e turistas e mostrar o que de melhor têm.

No âmbito do protocolo celebrado no dia 27, as três autarquias comprometem-se a disponibilizar toda a informação sobre os recursos turísticos identificados na região, relativamente ao turismo de natureza, no Parque Natural da Arrábida, ao turismo cultural, destacando castelos, fortalezas e centros históricos, à gastronomia e ao enoturismo.

O envolvimento e incentivo à cooperação de todos os agentes turísticos nas áreas da restauração, alojamento e agências de viagens e animação turística, com o intuito de criar uma rede de parceiros públicos e privados, é outro objetivo do acordo estabelecido.

 

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