O presidente da Câmara de Setúbal, André Martins, enalteceu a 18 de novembro, numa noite da fados realizada no Alto da Guerra Sport Clube, a importância das coletividades para a dinamização cultural e construção de sociedades civicamente ativas e responsáveis.
“As coletividades são a base da dinâmica das comunidades. É aqui que as pessoas aprendem e usufruem de cultura, mas também aprendem a conviver e a ser mais solidárias”, afirmou o autarca na terceira sessão do novo projeto de promoção cultural “Fado no Movimento Associativo”.
Este novo projeto, iniciado em outubro, é promovido pela Junta de Freguesia de Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra em parceria com o movimento associativo para proporcionar momentos de lazer e convívio para a população, com noites de fado em várias coletividades do território.
“O fado é uma arte e uma forma de cultura, motivo pelo qual o promovemos e apoiamos”, afirmou o presidente do município, ao agradecer ao Alto da Guerra Sport Clube, no qual decorreu a sessão de sábado à noite, “todo o trabalho que tem promovido e desempenha na freguesia de Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra”.
Na sessão do “Fado no Movimento Associativo” realizada no Alto da Guerra Sport Clube participaram os fadistas Carla Lança, Inês Pereira, Joana Lança, Luís Miguel e Ramiro Costa, acompanhados de Custódio Magalhães na guitarra portuguesa e Vítor Pereira Júnior na viola de fado.
O presidente da Junta de Freguesia de Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra, Luís Custódio, apontou que esta nova iniciativa, a qual integra “a agenda cultural da Junta promovida em parceria com o movimento associativo”, resulta num “projeto comum que pudesse percorrer todo o território”.
Com três sessões já realizadas, com a participação de mais de três centenas de pessoas, o “Fado no Movimento Associativo” traduz-se também num valor acrescido no que respeita ao usufruto cultural e também “na valorização dos artistas”, a grande maioria “com ligação à freguesia”.
Luís Custódio disse ainda que este novo projeto resulta em mais “um importante apoio para as coletividades” do território, além de todos os outros, nomeadamente a nível “financeiro e logístico”, atribuídos pela Junta às coletividades e, que, “este ano, devem ultrapassar os 20 mil euros”.
O “Fado em Movimento” com duas sessões realizadas em outubro, a 14 na União Desportiva e Recreativa das Pontes e a 28 na Cooperativa de Habitação e Construção Económica Força de Todos, termina em dezembro, no dia 1, com mais uma noite de fados no Clube Desportivo, Cultural e Recreativo de Gâmbia.
